Quando o assunto é melasma, um dos pilares do tratamento é a fotoproteção. Mas será que investir em protetores solares com fator de proteção (FPS) alto realmente traz benefícios? Neste artigo, vamos esclarecer se essa escolha influencia nos resultados do tratamento e como ela pode impactar a saúde da sua pele.
O melasma é uma condição desencadeada e agravada, principalmente, pela exposição à radiação ultravioleta (UV) e à luz visível. Ambas estimulam a atividade dos melanócitos, células que produzem melanina, intensificando as manchas na pele. Por isso, o uso diário e correto do protetor solar é indispensável para quem convive com essa condição.
Sim, vale a pena!
Protetores solares com FPS 50 ou mais oferecem uma proteção mais duradoura e eficaz contra os raios UVB, que são responsáveis pelas queimaduras solares e por estimular a pigmentação. Quanto maior o FPS, maior é a barreira contra esses danos.
Além disso, muitos protetores com FPS alto também contam com proteção UVA (indicada pelo PPD) e, nos melhores casos, contra luz visível — essencial no controle do melasma. A luz visível, inclusive a proveniente de telas e lâmpadas, também agrava a hiperpigmentação.
Reduz o risco de agravamento das manchas;
Prolonga a proteção em dias de maior exposição solar;
Ajuda a potencializar os efeitos dos clareadores e procedimentos estéticos;
Protege contra a ação inflamatória da radiação na pele.
Para quem tem melasma, não basta apenas olhar o número do FPS. Outros critérios são igualmente importantes:
FPS 50 ou superior;
Proteção UVA com PPD alto (idealmente, 1/3 do valor do FPS);
Protetores com cor, que ajudam a criar uma barreira contra a luz visível;
Fórmulas oil-free ou com toque seco para peles oleosas;
Textura confortável para uso diário, inclusive sob a maquiagem.
Mesmo com FPS alto, o protetor precisa ser reaplicado a cada 2 ou 3 horas, especialmente se houver suor ou exposição direta ao sol. Para facilitar, protetores em pó ou com cor são boas opções para reforço ao longo do dia.
Sim, investir em protetores solares com FPS alto vale a pena — especialmente no caso do melasma, onde a fotoproteção adequada é indispensável para evitar a piora das manchas e garantir os resultados do tratamento. O segredo está na escolha do produto certo e na constância do uso.