Quando falamos em drenagem linfática no pós-operatório, a maioria das pessoas imagina as primeiras semanas após a cirurgia. Mas e quando já se passaram meses? Será que ainda vale a pena investir nesse cuidado?
A resposta é: sim, em muitos casos, a drenagem linfática continua sendo útil mesmo no pós-operatório tardio — especialmente quando ainda há desconfortos, inchaços residuais ou indícios de fibrose.
Chamamos de pós-operatório tardio o período que vai além da cicatrização inicial — geralmente após 30, 60 ou até 90 dias da cirurgia. Nesse momento, o corpo ainda está se reorganizando internamente, reabsorvendo líquidos, remodelando tecidos e finalizando a regeneração.
É comum que pacientes apresentem nesse período:
Inchaço persistente;
Rigidez em determinadas regiões;
Sensação de volume ou peso;
Formação de fibroses leves ou moderadas;
Assimetrias residuais.
Mesmo tardiamente, a drenagem linfática continua atuando de forma importante:
Estimula a circulação linfática, acelerando a remoção de líquidos e toxinas acumuladas;
Melhora a oxigenação dos tecidos, favorecendo uma cicatrização mais harmoniosa;
Auxilia na remodelação do tecido subcutâneo, especialmente em regiões endurecidas;
Reduz desconfortos residuais, como sensação de peso, pressão ou rigidez;
Previne e suaviza a fibrose, quando associada a outras técnicas.
Além disso, a drenagem contribui para melhorar o contorno corporal final, favorecendo um resultado estético mais definido e natural.
A drenagem linfática no pós-operatório tardio é indicada para pacientes que:
Ainda apresentam inchaços, nódulos ou irregularidades visíveis;
Têm áreas de fibrose em formação;
Desejam acelerar a recuperação final e otimizar os resultados da cirurgia;
Não receberam um acompanhamento contínuo logo após o procedimento.
Mesmo que você tenha ficado um tempo sem realizar sessões, nunca é tarde para recomeçar com o cuidado certo.
Antes de retomar (ou iniciar) a drenagem linfática após a fase aguda do pós-operatório, é fundamental passar por uma avaliação profissional. O especialista vai verificar o estado da pele, da cicatriz e dos tecidos internos para definir:
A frequência ideal das sessões;
Quais técnicas podem ser associadas (ultrassom, liberação tecidual, taping);
O que deve ser evitado para não agravar o quadro.
A drenagem linfática não é exclusiva das primeiras semanas de pós-operatório. Quando feita da forma certa, por um profissional capacitado, ela pode sim trazer grandes benefícios mesmo meses após a cirurgia.
Na Clínica Nany Mota, realizamos uma avaliação detalhada para entender o estágio atual da sua recuperação e montar um plano de atendimento personalizado — seja você recém-operada ou em fase tardia.